segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Irritando Enxaqueca

Que eu sou um ser irritável, todo mundo sabe. Que as pessoas me cansam também não deve ser grande novidade. O que não condiz com essas informações é o fato de quem vos fala ser professora e ter que lidar com situações que irritam até a monges e ainda por cima aturar a pior espécie de seres humanos - os adolescentes.


Estranhezas das estranhezas é eu gostar disso no final das contas - entre empresários com o rei na barriga, dondocas com vácuo no lugar do cérebro e adolescentes que acham que o mundo acaba depois do túnel, ainda fico com o último grupo.


Entretanto, há certos elementos que não podem sequer receber o rótulo de perturbado. São casos para internação mesmo, passando antes por uma intervenção do Estado, porque é público e notório que os pais não têm a menor idéia do que é o filhinho dele. Nesse caso, a filhinha. A garota é a típica puta feliz. Vive num estado de eterna embriaguez, acho eu. Porque só sabe rir. Não faz outra coisa. Tudo é motivo pra se acabar de rir. E tudo é motivo pra levantar da cadeira e pegar alguma coisa que caiu no chão - o real motivo é pra mostrar a bunda para os garotos. E não adianta falar com ela. Não entende. Não pára. Só quer falar alto e chamar atenção do moleques da sala - e o pior disso tudo: não há ninguém pegável na sala dela! Só uns ensebados com cabelo na mão. E depois de eu falar umas 500.000 o sutil: "minha filha, cala a porra da tua boca e fica com o seu cú na cadeira" ela tem a cara de pau de falar: "mas feeeeessooooraaaa... meu comp0rtamento melhorou muuuuuuuitoooo né?". Me diz... o que faço com uma porra dessas?: (a) jogo pela janela; (b) espanco até deixar em carne viva; (c) falo pra ela esquecer o colégio e ir direto pro calçadão de Copa porque a boca dela teria melhor serventia lá?


O que mais assusta é que a mãe desse ser é professora. E algo me diz que tem dinheiro. Será que ainda não deu pra levar num psiquiatra decente que descubra de que raios de distúrbio esse ser tem? Porque eu quero, de coração, pensar que é um problema mental tratável. Porque imaginar que ela é vagabunda, burra e desinteressada por vontade própria é demais até para a minha pessoa... Porque com as qualidades dela, Zuzu, nem pra uma boa dona de casa serve... Os caras vêem de longe... e ainda sentem o cheiro.

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