quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Se meus joelhos não doessem mais
Diante de um bom motivo
Que me traga fé, que me traga fé
Se por alguns segundos eu observar
E só observar
A isca e o anzol, a isca e o anzol
A isca e o anzol, a isca e o anzol
Ainda assim estarei pronto pra comemorar
Se eu me tornar menos faminto
Que curioso, que curioso
O mar escuro trará o medo lado a lado
Com os corais mais coloridos

Valeu a pena,


Sou pescador de ilusões

Se eu ousar catar
Na superfície de qualquer manhã
As palavras de um livro sem final
Sem final, sem final, sem final, final

Se eu ousar catar
Na superfície de qualquer manhã
As palavras de um livro
Sem final, sem final
Sem final, sem final, fina

§ Deveríamos ser sinceros algumas vezes.. Só para variar um pouco o dia-a-dia. Deveríamos nos olhar sem maquiagem na frente do espelho. Ver mais além dos vidros que nos separam do que não tocamos por medo, por preconceito, por insegurança.

§ Deveríamos ser um pouco mais nós mesmos e não simplesmente o que esperam. Deveríamos gritar. Gritar o que engolimos. É complicado. Eu sei. Muito complicado. Eu não sou eu. Muitas vezes eu não sei quem sou. O que quero. Aonde vou. Medo? Não. Acho que não é esse o meu problema. Meu problema é não saber o que tenho além do que vejo.
l


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