terça-feira, 22 de maio de 2007

Pequeno Príncipe

Eu roubei esse livro da Laina (espero que ela não me cobre por algum tempo...) porque é algo que deve ser lido aos poucos, porque há muito para se entender e perceber. Sobretudo no que diz respeito ao amor, respeito e querer bem - coisas que estão deveras esquecidas no dia de hoje... Mas é fácil de entender... porque amor, respeito e querer bem, vêm unidos a lealdade, sinceridade e bom caratismo... que são adjetivos que foram pra debaixo do tapete... Afinal de contas, é muito demodè estar com alguém, querer este alguém e ser leal a ele (sim, uma das minhas cenas preferidas do filme Closer é quando o médico pede pra Julia Roberts falar os detalhes do caso dela com o escritor falido*). Enfim.

O Pequeno Príncipe traz com singeleza essas coisas. Óbvio que ele é uma criança e se relaciona com uma raposa. Porque começo a achar que isso não é coisa de homens e muito menos de seres humanos...

Roubei de um blog essas partes... Porque resumem o que, talvez, eu procure sem nunca ter me dado conta:

O encontro do Principezinho e a fala da Raposa :

“Você vê lá longe os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas seus cabelos são cor de ouro. Então será maravilhoso quando você tiver me cativado. O trigo, que é dourado, me fará lembrar você. E eu amarei o barulho do vento no trigo”.

Sobre o ato de cativar, de criar laços:

“Se você chegar as quatro, desde as três eu ficarei feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. As quatro, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade”.

A despedida:

“Os campos de trigo. Foi você quem me deu. E em troca eu vou te contar um segredo: tem coisas que são invisíveis aos olhos. E só o coração é capaz de ver as mais importantes”.



* Sou péssima com nomes. Não lembro quais são os nomes dos personagens.
Mas se você viu o filme, Zuzu, sabe do que eu estou falando...
Se não viu, quando vir, vai entender...

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