sexta-feira, 27 de julho de 2007

então...

... como eu disse é tarde. Bem tarde mesmo. E eu acabei de chegar. Aqui do lado da minha casa tem um galpão gigante. Tá, deixa eu explicar como é meu castelo e o feudo que o cerca: O terreno é gigante, mas não criamos mais cavalos nem animais domésticos. Não criamos mais nada, é bem verdade. O castelo fica no fundo e por ser o último prédio antes das montanhas (abafa a parte da favela, please!) é aqui que o vento faz a curva, literalmente - porque bate na torre gigante que tem na frente... e aí já viu o que acontece, não é mesmo? Isso! Banho de água de chuva que desce pela calha quando o vento resolve ficar contra a minha pessoa.

Então.
Voltando.
Dos lados do Castelo há 2 galpões. Um de cada lado. Enormes. Para chegar a minha torre, tenho que subir a ladeira bem em frente a um dos galpões.

Um dia desses aí no qual cheguei bem depois do pôr-do-sol, escutei um berro horrendo vindo de dentro do galpão. Sinistro. Daquelas coisas que não se explicam. Porém, como já vi muito filme de terror classe C nessa vida de meu deus, eu é que não fui lá dentro ver o que acontecia. (todo mundo sabe que o curioso é o 1º que morre, não é, Zuzu?).

Acredita que a minha irmã e a minha mãe se vestiram de coragem e foram lá? Não, elas não entraram - porque o nosso cão valente não quis entrar. Valente... Sei. Adônis não ataca nem os pombos que comem a ração dele - na verdade, eu começo a achar que os pombos são os animais de estimação dele...

O que é muito interessante: sempre se escuta sons estranhos vindos do galpão. Claro que eu não vou lá ver. E se me assustar muito mando seja lá o que seja tomar no cú. E saio correndo, óbvio.

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