domingo, 2 de novembro de 2008

Sono

Eu sou alguém que sente muito sono. Muito mesmo. Absurdamente MUITO. Acho que é porque, realmente, a humanidade me cansa. Então, quando há muita gente a minha volta eu sinto... sono. Quando alguém começa a contar sobre, sei lá, a última vez que saiu com o peguete, como foi que a sogra fez pra infernizar o final de semana perfeito com o namorado/noivo/marido, como o vizinho fica pelado na varanda... Tudo o que eu sinto é sono. O caso é que sai da simples metáfora e invade o mundo físico - porque eu durmo mesmo. Me largo em qualquer canto e durmo. Eu preciso de muito mais de 8 horas, creio. Ainda mais se há homo sapiens a minha volta. Será que realmente eu sou alérgica a seres humanos? Porque, assim, tirando umas exceções (não são raras, não vou mentir) eu gosto de ler blogs. Gosto de ler sobre coisinhas banais, coisinhas nem tão banais, histórinhas e afins. Desculpa, tá, mas eu não tenho muita paciência pra poesias... Nem pra gente que "ACHA que EScrever PEDE que você FAÇA maLAbarismos COM O teClado e com AS CORES daS letrAs". Isso me cansa. Desculpa, erro meu. Que o seja. Se juntar palavras como "axo" "beju" e aquelas coisas que piscam, desdocéu, saio correndo!

Mas, assim, numa boa, é domingo e eu acordei às 5:30 da manhã - confesso que contra a minha vontade, mas pela necessidade. E nem estou com sono. E quando trabalho tampouco sinto sono. O problema é conviver com gente. Gente que pensa que a coisa mais importante do mundo é a própria vida e conjuga sempre todos os verbos na 1ª pessoa do singular. Isso sim, me dá um puta sono.

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