sábado, 6 de dezembro de 2008

Por que preciso de férias.

Coisas bizarras acontecem comigo, é fato, mas nada bate o que eu sou capaz de fazer quando estou cansada. Nem precisa ser muito, imagina quando atinge os picos. Posso, inclusive, esquecer quando lavei o cabelo pela última vez. A regra é dia-sim, dia-não... Mas aí, sei lá, dá curto-circuito na Matrix e tudo vai pro espaço.

Outra coisa neurologicamente interessante é que ou eu esqueço as palavras ou eu troco por coisas nada a ver. Tipo "me empresta o seu liquidificador?" enquanto aponto, sei lá, pra uma caneta. Coisas legais assim, que só aumentam a minha fama de maluca.

Bem, agora atingi novo nível de insanidade por causa do cansaço... E ontem meu carro faleceu no meio da rua. E eu só pensando "porra, eu não tenho dinheiro pra mandar consertar", com cara de desespero quando namorado olha pra mim e pergunta: "você abasteceu?". Explico: a bóia da gasolina pifou e fica marcando direto que o carro não tem combustível, até quando tem. Então, me acostumei com aquela luz no painel e ela não tem mais nenhum efeito sobre a minha pessoa...

Diante da minha cara de "Oi? Como se faz isso?", Namorado repetiu a pergunta... E eu não sabia responder! Eu não me lembrava de ter abastecido o carro, simplesmente isso. Mas como Deus é Bom pra mim, o carro pifou na frente de um posto de gasolina... e não é que era gasolina?

Depois disso ainda teve nós, no restaurante, com a recepcionista perguntando "quantos lugares?" e eu entendendo "rodízio grátis?".

Pois é. A necessidade de férias não é mais latente. É gritante.

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