quinta-feira, 8 de setembro de 2011

#EuRi

Sim, eu rio e avacalho um monte de gente. Nunca cito nomes, mas sim, todas as minhas ironias tem um embasamento e um personagem real. Engraçadinha soube da última. Pois é, desculpa, Zuzu, mas eu não posso explanar pra todo mundo.

Daí que a última foi descobrir que tem gente que além de bipolar é desesperada. Louca. Total e completamente. Eu é que achava que não. Mentira. Tinha uma leve desconfiança, mas como desconfio de todo mundo e sempre vejo o lado negativo das coisas, fiquei na minha. Vai que era implicância da louca que vos escreve?

Pois não é que não era? Um monte de gente já veio e me disse "ah, mas ela não é normal mesmo... Você nunca percebeu?".

Percebi, né, mas não falei. Como disse, tenho o 6º sentido para malucas e piranhas apuradíssimo (imagina quando aparecem vagabundas que são malucas, que coisa divertida???), mas algumas se disfarçam muito bem e até que a máscara caia, sou eu a doida que vê chifres na cabeça de cavalo...

Sabe, não é a primeira vez que me acontece porém gostaria que fosse a última. Mas não será. Porque a vida sempre me prepara umas situações de novela mexicana. Porque minha vida tem um tanto de Almodóvar sim, não é exagero. Há cores, há intrigas e há muita hora do recreio com "eu não sou mais sua amiga, me devolve a minha Barbie".

Agora, de verdade, eu queria entender de verdade por que tem gente que sempre veste a capa de vítima, que o mundo está contra ela e que ninguém mais a entende e que só ela sofre, sofre e sofre... Reclama do que não tem, reclama de ser excluída... Mas ao mesmo tempo se prende a essa exclusão, faz disso a sua bandeira e a sua luta, finge que não se importa em não viver, chega ao ápice de dizer que é averso a essa coisa de consumismo e afins. E depois sofre, sofre e sofre, a falta de oportunidade. Diz que muda, diz que cresce e cai de novo nos mesmos erros, se prende nas mesmas falhas... E sofre, sofre e sofre... 

Daí que quando vejo o discurso contraditório, desdizendo o que foi dito do alto de seu pedestal com o nariz para cima de "sou superior a tudo isso", eu rio. Não de desprezo, não de desdém. Mas de puro e simples divertimento diante de um ser tão simplório e despreparado para a vida. Tá, tudo bem. Confesso. Rio de desdém também. Não há como. 

Não, não vou ensinar nada. 
Não, eu não vou falar nada com o ser em questão.
Não, eu não vou desdenhar ou tripudiar.
Eu vou só rir, bem aqui no meu cantinho.

Porque adoro essas pessoas que não conseguem sair do círculo vicioso no qual se meteram - muito, mas muito melhor do que qualquer novela...

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