quinta-feira, 17 de maio de 2007

Sobre ser amada, querida e desejada.

Não sou uma pessoa fácil - graças a Deus não sou medíocre assim.
E odeio academia - sou daquelas que entra e sequer sorri pra recepcionista.

E hoje eu fui pra lá. Eu e o meu humor de perros... Porque eu tô com cólica, tô sem dinheiro e queria comer mexicana e pra colocar a cereja no bolo, resolveram aparecer carrapatos gigantescos-mutantes-genéticos no meu loft e eles não param de atacar as minhas cachorras (já foi tudo limpo milhões de vezes, as meninas tomam banho toda a semana e foram tosadas... enfim... esses bichos estão vindo de Nárnia...)

Enfim.
Um dia perfeito para se voltar para a academia....

Sabe o que é pessoas do 1º ao terceiro andar falando pra você "nossa, Enxaqueca!!! Você voltou!!! Que saudades!!!"... Pois é. Eu deveria ter avisado que eu ia voltar hoje... Teria tido uma festa...

Pois é.
Eu ia fugir da sala de cárdio direto pra minha casa... Quando uma das minhas professoras preferidas (e recém-contratada personal trainner, mas depois eu falo sobre isso...) parou na escada e falou:

"Não acreditei quando falaram que você estava aqui! Olha o que já está comigo... "
Pois é... meus programas de musculação já estavam nas mãos dela... Então... nem deu pra fugir... aff...

Odeio academia.
Mas deixe-me explicar o sentimento em si.
Não tenho nada contra a minha academia e todo mundo é super legal. O problema é o clima. Aquela coisa de "toda se querendo" das mulheres e "I'm too sexy" dos homens me enerva, sabe? Já contei uma vez sobre as pessoas que vão de óculos escuro para a musculação... E as neuróticas que passam o dia inteiro malhando... ou fingindo, não....? Porque no final tudo o que fazem é ficar fofocando sentadas nos aparelhos (ou então, sentam nos aparelhos para falar no celular...). É isso que me irrita e me faz pensar "porra, que maldita falta de tempo". Ir pra lá é mais do que trabalho físico para mim: é trabalho mental. Eu tenho que me preparar mentalmente para os tipinhos que vou encontrar.

E trabalho mental, zuzu, é sempre absurdamente mais difícil, diga-se de passagem...

Bem.
E no final das contas o balanço obviamente foi positivo: afinal de contas vi que há pessoas que realmente gostam de mim... até num lugar que eu respondo um simples "bom dia!" com um "o que é que tem de bom!?"

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