sexta-feira, 22 de junho de 2007

Vivendo em um mundo sem noção - parte II

Enxaqueca em sua siesta, considerando que na noite anterior só havia dormido 2h30.

- Oi, Enxaqueca, é o tio XXXX...
(Eu tenho um tio com esse nome!? É o 1º pensamento que me vem a cabeça... Ah! Tenho sim... aquele mala que só aparece pra pedir dinheiro e encher o saco com pedidos surreais...)
- Ah, oi.
- Seu pai está aí?
(aqui!? Isso mesmo? Ele tá perguntando se o meu pai está na minha torre?)
- Não, ele está lá embaixo...
- Na loja?
- Não, não... está na hora do almoço, lá no 1º andar...
- Ah, tá...
(ele acha que eu vou levar o telefone lá embaixo!? Rá!)
- Liga depois das 14h pra loja, ok?
- Mas, olha...
- Ele não atende telefone na hora do almoço.
(não atende malas, melhor dizendo. E eu quero dormir, porra!)
- Ah, então tá... Mas então tem como...
- Tio, estou super ocupada... Não dá pra conversar agora... Até mais.

Tá, eu sei.
Mas família é bom em foto. Acho deveras problemático essas pessoas que pensam que só a família presta e que porque é família há que se relevar tudo. Peralá. Família é pai, mãe e irmãos. O resto é familiar... E assim mesmo há que se impor limites para certos pais, mães e irmãos. Essa história de que pai e mãe sabem o que fazem e só querem o melhor para os filhos vai de encontro com a natureza humana: e o instinto é sempre mais forte, Zuzu... Vai por mim... E como é que alguém que é humano - que já vem intríseco o erro de julgamento e ações na essência - pode acertar sempre? Alowwww... Presta muita atenção nisso...

Quem conhece o ser que teve tal diálogo comigo, vai me dar razão. Na verdade, eu deveria mandar o link desse post pra muita gente... Os comentários iriam bombar!

Por essas e por outras que odeio telefone e o meu sempre está no silencioso... É cada coisa que me aparece...

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