Um dia acordo desperta,
No outro, sequer me levanto.
Às vezes me sinto velha.
E quero casar,
E quero um filho,
E responsabilidades,
E algo para chamar de meu.
E mais tarde
Volto às farras,
E não preciso de rédeas,
E nada de crianças,
E que as responsabilidades sejam dos outros,
E que os terceiros fiquem onde estão.
Às vezes sou paz,
Sou porto seguro,
Sei onde estou,
E sei o que quero.
Depois, me descubro insana,
Perdida e com ganas de sumir.
E não sou segura,
E nada me segura,
E de tudo duvido.
E grito porque não me acho.
E tem vezes que a vida é um pesadelo
Porque tudo vai de mal a pior.
E nada parece ter destino, tino certo.
Pois, então, compro um sapato.
E o mundo volta a sua perfeição.
Pois é, pois é...
Sou muito nova pra crescer.
Muito velha pra me permitir voltar.
E no final das contas, nada é tão ruim assim
– mesmo que antes do final do dia, eu chore –
E as coisas, por incrível que pareça, voltam ao seu curso...
Mas mais uma vez...
Me descubro insana,
Perdida e com ganas de sumir.
E não sou segura,
E nada me segura,
E de tudo duvido.
E grito porque não me acho.
E que a vida siga o seu rumo, que a vida siga seu rumo...
Porque há muita gente pior do que eu!
Caro Leitor, é o seguinte. Não sei quando volto, acho que (re)surtei mas algo não me permite, sei lá, que seja eu. Pois bem. Há o Lado B, quem o conhece pode passar por lá... Não prometo aparecer porque até o outro lado está meio surumbático (e quando ela se cala, eu nem me intrometo!)
Na medida do possível visito e comento amigos... E linko os que falta por aqui. Vou separar as coisas, organizar links... Quando tiver tempo.
A vida é uma roda... E eu volto sim... Não fico longe muito tempo... =P ... Quem conhece o meu passado, sabe que 20 posts por dia ainda é a minha meta...
E não faça nada que eu não faria, por favor...
Zarpei!
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