sexta-feira, 21 de março de 2008

Plagiando

Pelo menos eu sou sincera e assumo, né, Zuzu.
Mas olha, é um plágio bem leve...
Acho que é porque estamos vivendo passagens semelhantes - e diferentes, o que é bem complexo - mas que tem como ponto de partida essa coisa de mudanças. É que Maroca e eu temos essa coisa estranha de falar e complementar o pensamento uma da outra - e olha que estamos absurdamente longe uma da outra e temos vidas bem diferentes também...
Então, peguei lá no Penso, blogo, insisto esse trecho de um livro... Que eu não li, mas que realmente fiquei com vontade de ler.
“Tudo é um entre um milhão de caminhos (un camino entre cantidades de caminos). Portanto, você deve sempre manter em mente que um caminho não é mais do que um caminho; se achar que não deve segui-lo, não deve permanecer nele, sob nenhuma circunstância. Para ter uma clareza dessas, é preciso levar uma vida disciplinada. Só então você saberá que qualquer caminho não passa de um caminho, e não há afronta, para si nem para os outros, em largá-lo se é isso que seu coração lhe manda fazer. Mas sua decisão de continuar no caminho ou largá-lo deve ser isenta de medo e de ambição. Eu lhe aviso. Olhe bem para cada caminho, e com propósito. Experimente-o tantas vezes quanto achar necessário. Depois, pergunte-se, e só a si, uma coisa. Essa pergunta é uma que só os muito velhos fazem. (...) Agora eu a entendo. Dir-lhe-ei qual é: esse caminho tem coração?...Se tiver, o caminho é bom; se não tiver, não presta. Ambos os caminhos não conduzem a parte alguma; mas um tem coração e o outro não. Um torna a viagem alegre; enquanto você o seguir, será um com ele. O outro o fará maldizer a sua vida. Um o torna forte; o outro o enfraquece.”
[A Erva do Diabo – Carlos Castaneda]

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