segunda-feira, 30 de junho de 2008

E essas coisas que só acontecem comigo...

E sábado, faço a seguinte declaração na frente de 40 alunos:
"É, eu tinha jurado que nunca mais daria aula aos sábados. Vocês estão percebendo que sou uma pessoa de palavra firme."
Enfim.
Depois eu ainda digo que não entendo por que as pessoas vivem rindo da minha cara...


... e continuando o meu sábado...


Então, eu tenho 30 minutos para chegar do coração do suburbio ao coração do centro do RJ. Me juraram de pé junto que era fácil estacionar no centro no sábado. Era só parar perto do Saara.


Sei.


Pensando nisso e acreditando fielmente na inteligência humana, entrei na parte da Presidente Vargas na frente do Saara... E fiquei parada por uns 15 minutos porque os carros não andavam... E depois disso descobri que não havia vaga, só se eu deixasse com o freio de mão solto. E pagasse 5 real adiantados. E não, não poderia ficar até 5 da tarde. Cool.


Mas Deus é Bom pra mim ("contente estou, caminhando vou..." alguém que estudou em colégios de freiras reconhece essa música??) e consegui uma vaga lá pertinho da Rio Branco, na vaga certa e por 2 reais.


Então.
Já vacinada contra isso, penso "vou pela meiúca e entro só lá perto da Rio Branco mesmo..."


E começo a escutar um tum-tum-tum porreta... Pensei que estava no meio da Parada Gay. Mas era em Brasília esse final de semana, se não me engando... Qual não foi a minha surpresa ao descobrir que era uma micareta evangélica! Da Igreja Batista da Penha. Ou alguma coisa da Penha. Só não entendia o que uma igreja da Penha fazia no Centro a tarde, além da atrapalhar a minha vida, obviamente.


E não era só um não... Além desse trio elétrico gigantesco havia um outro, mas daquele tipo Caminhão da Ivete, que é comprido toda vida e vinha do outro lado, fechando tudo, parando tudo e atrasando a minha pessoa a chegar no trabalho! Me explica: Com Penha, Vila da Penha, Iapi da Penha, Penha Circular e mais todos aqueles sub-bairros que ficam em volta da Av. Brasil, o que eles estava fazendo bem na frente do meu carro popular???


Depois de quase me chocar com os micareteiros que cantavam aos berros "Jesus é o Senhor" (adendo: sou cristã, mas não sou fanática. E tenho certeza que Deus não é surdo. Se eu orar em pensamento, ele me escuta), descobri que não tinha estacionamento onde parei na outra semana. E um fRanelinha começou a perseguir o meu carro, dizendo "tia, ali tem vaga!". A minha vontade foi abrir o vidro e gritar que eu não tinha sobrinho marginal, mas o bom senso me impediu de fazê-lo, afinal o moleque antes de perseguir o meu carro tentou partir pra cima do guardador da CET-Rio que me explicava que não havia vaga por ali. Simplesmente disse que não iria parar, virei na Rio Branco e achei outro tiozinho da Cet-Rio que me conseguiu uma vaga. Por 2 reais.

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