domingo, 13 de setembro de 2009

Porque sim...

... meus dias são movimentados. Bem movimentados. Há alguns nos que rio mais. Em outros, me desespero mais. Mas a gente vai levando.

Há dias que eu não quero ver ninguém, falar com ninguém. Mas não dá, né? E lá vou eu. Rir, dar aulas, fazer hora. Não querendo, mas fazendo.

Há dias em que acordo antes do alarme e tudo corre a mil maravilhas. Eu nem presto atenção a isso, porque, como todo mundo sabe, a gente acaba só prestando atenção as coisas ruins que nos acontecem.

Mas são, em sua grande maioria, dias sem maiores problemas. Rotina que todo mundo tem. Não falo mal dela, simplesmente vivo. Quando vejo, mais uma semana se foi. E tudo bem. A gente vai sempre pro mesmo lado mesmo.

Só que por vezes eu tenho uma preguiça sem fim. Preguiça de certas pessoas, de certas atitudes. De certas passagens que eu sei que não tenho como evitar. Preguiça, preguiça das bravas. E aí é tudo um martírio. E eu finjo que eu, não sou eu. Que é tudo um grande teatro. E tudo bem. Quando consigo ser assim, a vida corre muito bem, obrigada.

Só que a preguiça por vezes vence e se junta com o cansaço. Aí, eu esqueço os textos, esqueço a maquiagem. E desisto. Abro mão. Não são dias bons quando isso acontece. São nesses dias que eu reavalio tudo. E, como já disse, temos a tendência a só armazenar o que é ruim, a rotina ruim.

São poucas as vezes que isso acontece. Ainda bem. Senão, eu já teria desistido há tempos. Desistido de tudo. Porque tudo me cansa, tudo, em algum momento, perde o sentido para mim. E há todo um trabalho do Lado B e do Lado A - eles trabalham em conjunto, coisa rara, na reavaliação, do que deve o do que não deve continuar.

Vidinha complicada... Mas é assim mesmo, sempre assim. Desde que o mundo é mundo.

E que venha a segunda-feira, mais uma vez.

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