Marsha Coupe, de 53 anos, voltava de trem para casa, na região de Hayes, em Londres. Mas aquele não seria um dia comum. Durante a viagem, a inglesa foi abordada por outra mulher, furiosa: "Ei, gorda! Você não deveria estar neste trem. Você precisa de dois assentos!", esbravejou a passageira. A agressão verbal logo se transformou em física, segundo relato de Marsha ao "Daily Mail". Marsha recebeu chutes e pontapés, ficando com dezenas de hematomas espalhados pelo corpo. O caso aconteceu em maio, e agora Marsha trabalha em uma campanha para acabar com a discriminação contra pessoas acima do peso na capital inglesa. "Londres se orgulha de ser diversificada, e venceu a nomeação a sede das Olimpíadas (2012) por causa da sua diversidade", disse. Um programa da BBC, que abordará o caso de Marsha, revelará também outros episódios envolvendo problemas provocados pelo excesso de peso. Como a telefonista Eve Hart, de 25 anos, que foi barrada de entrar em boates londrinas por ser obesa e não ter uma aparência adequada.
"Eu fico mais sem graça por causa dos meus amigos do que por minha causa", contou ela.
Copiado na cara de pau daqui.
Já tem gente sendo espancada porque é de raça diferente, credo diferente, etnia diferente, opção sexual diferente... E agora porque se tem físico diferente, vai ter que apanhar também.
E aproveitando o gancho do "ser diferente" e a gordinha barrada na boate, abro uma indagação minha de tempos: Queria entender o que leva a alguém a ficar numa fila na porta de uma boate e não conseguir entrar porque não se enquadra no perfil - e isso nem tem a ver com peso e sim com a aparência. Ou porque não está com o cabelo da forma correta, ou não tem os seios e a bunda do tamanho correto, ou porque não veste a roupa da marca correta. E ninguém se importa, todo mundo se diverte e acha o máximo ficar lá, parado na fila com o segurança metendo a mão na cara. Esse mundo tá muito perdido, Zuzu...
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