domingo, 10 de janeiro de 2010

Ele simplesmente não está a fim de você.

Ok. Eu não vou mais falar sobre noivados bizarros. Vou começar pelo o início e dizer o que penso do amor. Mentira, eu não vou dizer o que penso. Vou colocar um texto aqui que encontrei lá no YAHOO. As minhas considerações estão neste texto. Porque já cansei de dizer isso a algumas amigas que vivem dando desculpinhas para o comportamento do carinha da vez. Desculpas que vão desde "ele não superou o casamento e não está pronto para uma relação" a "ele está trabalhando demais e não tem tempo para sair".

Bem, nesses dois casos, há solução. Primeiro: se for você a escolhida, sim, ele vai superar o final do casamento. Vai querer ficar com você. Porque homem não tem muito essa coisa de ficar chorando sobre o leite derramado. Se ele não pode mais mamar aquele leite, ele vai sim procurar outro. E no segundo caso: homem sem tempo pra pegar mulher? Ha-ha-ha... Faz-me rir! Isso não existe, amiga... Se ele realmente quiser te ver, ele vai te ver sim.

No texto em questão ainda se fala sobre aquele eterno vai-e-volta. Ok. Eu aceito que há momentos que não sabemos muito bem o que queremos da nossa vida - e isso é tanto paras as mulheres como para os homens. Mas ficar uma eternidade sem saber o que se quer - ou, pior, querendo coisas diferentes - é muito problemático. Não acredito em relacionamentos onde o casal termina e reata toda semana. Isso não é relacionamento. É vício.

Assim como não é amor ficar com alguém que te trata mal, que não te respeita, que não te acompanha, que te trai a torto e a direito. Tem gente que bate na tecla de que isso é amor. Não, não. Isso é falta. Falta de amor-próprio.

Então, deixo para vocês o texto em questão.
Reflitam, crianças, reflitam...


RELACIONAMENTOS - Não é amor
Por Sandra Maia/Especial para BR Press
Sandra Maia é autora dos livros: 
Eu Faço Tudo por Você - Histórias
 e relacionamentos co-dependentes 
Você Está Disponível? 
Um caminho para o amor pleno. 
(BR Press) - Acordei assim hoje: com uma vontade imensa de falar sobre o que é realmente o amor e, por mais incrível que pareça, decidi começar com o que não é AMAR - até porque quero crer que muitos de nós conhecem melhor o que não é amor - alguns poucos se permitem viver relações para as quais estão prontos.
Não é amar: viver em função do outro, viver em uma confusão de pensamentos e sentimentos que tiram o foco, viver triste, com receio da perda, do abandono, da mentira, aceitar migalhas, viver se rastejando, falar o que não sente, conceder indefinidamente, adiar sonhos, encolher, esconder-se, deixar-se morrer, anular-se.
AMOR É MESMO UM MILAGRE. Embora todos queiramos experimentá-lo, buscamos parceiros que não têm condições de nos mostrar o caminho? Não sabem, não conhecem o que é amar. Ignoram como é bom ter alguém por perto para compartilhar, ser e estar.
Então, ao final, como é isso? Como é viver uma relação onde cada um dá o seu melhor? O amor floresce. Cada um decide - no dia-a-dia - escolher a relação. Com é viver dessa forma? Dois inteiros, dois que querem e investem no relacionamento, trocam?
Tenho amigos e amigas que vivem em histórias absurdas - aquelas que nascem para não dar certo. E a questão é sempre a mesma: SORTE, AZAR OU ESCOLHA? O que será? Fácil falar que não damos sorte no amor quando trazemos para nossas vidas tudo o que não dá, tudo o que não funciona, tudo o que não é amor.
Qualquer coisa
Pode ser paixão, excitação, autopunição, desejo - não sei. Pode ser qualquer coisa. Mas não AMOR. Essas situações mantém-nos reféns, nos fazem infantis, desajustados. Essas escolhas nos tornam eternos infelizes, vítimas, nos colocam no chão - abaixo do asfalto, abaixo do aceitável...
O AMOR É INCONDICIONAL... Ah, essa coisa que muitos vivem por aí não, não é verdadeiramente amor... Pode ser controle, dependência, pode ser simplesmente escolha com base em crenças erradas... Aquelas mesmas que trazemos da infância e repetimos na vida adulta. Crenças como "só eu vou poder mudá-lo(a)", "ele(a) me ama, só não sabe", "está acontecendo algo - forças estranhas separam nosso amor", "ele(a) me quer - só não consegue aceitar", etc, etc.
O pior é achar que tudo isso É NORMAL. Saiba que NÃO É NORMAL. Normal deveria ser o bom. Viver uma relação sem o medo eminente da perda, sem dor, sem sofrimento, sem qualquer função que nos tira do nosso foco, nossos sonhos, nossos planos de crescimento e desenvolvimento humano.
Normalidade
Posso lhes afirmar NÃO É NORMAL viver querendo morrer... Relações com essa dinâmica viciam. São como um THRILLER - cheias de EMOÇÃO, DE ALTOS E BAIXOS, DE PAIXÃO, VIDA E MORTE. Atraem por ser SUPER, SOBRENATURAIS, ENIGMÁTICAS... Fazem-nos viver na ilusão fora da realidade, nos esquecer da verdade, do ser, do amor verdadeiro. Enganamo-nos...
E como vocês também devem conhecer ou viver histórias parecidas, essa semana, conversando com a amiga de uma amiga, um caso me trouxe à mente como num espelho uma questão que demonstra o quanto podemos nos tornar ridículos quando no deixamos envolver em relações doentes...
Ela estava envolvida com um rapaz mais jovem - desempregado, não havia estudado, ciumento, violento, envolvido com outras mulheres, sem escrúpulos, com valores distorcidos, sem qualquer possibilidade de acompanhá-la e ao seu filho... Enfim, um problema sem tamanho... O mais incrível era ouvi-la dizendo: "MAS EU O AMO!" E, o mais complexo, ter de dizer a ela: "ISSO NÃO É AMOR! É DOENÇA! Busque ajuda. Converse com pessoas que vivem relações saudáveis. Veja como vivem. O que esperam um do outro. Como é seu dia-a-dia. Nessas relações o que há é RESPEITO, HARMONIA, DEDICAÇÃO, RESPONSABILIDADE. Há um cuidar da relação que os mantém fortes, unidos, íntegros, saudáveis. Um conviver que faz bem. Não tem soluços, não têm idas e vindas, rompimentos e voltas..."
Não foi fácil, mas arrisquei e tentei convidá-la a refletir, pensar, compreender o que estava em jogo nessa teimosia. "AMOR", comentei com ela, "é diferente do que está vivendo! É tranqüilo no que pode ser, quente no que deve ser..." É esse o amor que podemos escolher: sem sobressaltos, sem dor, sem tristeza, um amor leve, livre, solto, um amor que vem para ficar, para uma vida, para o tempo que durar...
Um amor que, sim, terá altos e baixos, conquistas e derrotas. Mas que se sobressai a todos os percalços que a vida um dia traz. Permanece...
Escolhas, sempre escolhas.


Texto retirado daqui.

4 comentários:

  1. Nossa, adorei o texto.

    Amor realmente deve ser algo saudável. Não toda essa coisa doentia que vemos por aí. Acho que o amor é uma coisa muito mais simples do que as pessoas colocam.

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  2. eu tinha lido esse texto há uns dias e foi ótimo reler aqui (porque, como sempre, eu me esqueço de salvar algumas coisas legais que pipocam na rede...). O amor é algo bem mais simples mesmo, né? É como dizem: o amor não é aquilo que te faz tremer incontrolavelmente por dentro; isso é um vibrador tailandês de 4 velocidades. Nem te arrebata para fora do seu mundo, pra te devolver depois, confusa e desorientada. Isso quem faz é alienígena!
    besos!
    Mônica

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  3. Sinto muito, mas pulei o texto de maneira descaradíssima. Prefiro vc escrevendo, dear. Mas vc disse tudo. Tudíssimo.
    São coisas que se descobrem quando estamos devidamente amadurecidas.
    E cada uma tem seu tempo, não adianta morrer falando isso pra elas.

    Bj.

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  4. Put´s, eu ia escrever a mesma coisa a engraçadinha aí em cima. rs pulei tb. prefiro te ler. e adorei. é isso mesmo. tudo se resume a falta de amor-proprio. simples.

    beijoca

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