quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

De férias

Pois é, cá estou eu, passando os meus dias na frente da tv, vendo Friends, Old Cristhine, as séries infanto-juvenis da Nickelodeon, os programas da DiscoryHome & Health e os vídeos altamente instrutivos e proveitosos da Tulla Luana. Pelo menos essa é uma doida do bem e não essas oferendas devolvidas por Iemanjá que me aparecem de vez em quando... 

Aproveito também para ler os livrinhos mais água com açúcar que existem na face da terra sem a menor culpa, acordando cedo só pelo prazer de não precisar pular da cama para ir aguentar ninguém.

Isso é tudo muito bom, muito calmo, muito tranquilo.

O que significa que não tenho ninguém para falar mal. Não tenho ninguém me estressando, não tenho ninguém que eu mate lentamente dentro da minha mente.

Eu poderia falar mal de alguns orkuts que vi por aí, de alguns comentários que li em alguns facebooks, de como certas pessoas me irritam no twitter... Maaassss por se tratar de mundo virtual, é muito mais complicado - porque esses seres podem chegar ao blog, ler o que escrevo aqui e ver que foi para eles. E se já tem gente que se melindra mesmo sem que eu dê motivos e vai me xingar nos comentários, imagina se eu der pano pra manga? E, sério, eu não falo mal das minhas listas virtuais. Quero dizer, não diretamente. Quero dizer, não diretamente e com muita freqüência. Entenda como a pessoa precisar me irritar no mundo real para entrar no hall da má fama do meu blog... =) 

Tenho uma amiga que lê meu blog (Oi, Pat! Deixa eu dizer que é você, para não pensarem que tenho amigos imaginários lendo minhas pitangas...) e ela me disse que ao ler os meus textos entende melhor as minhas metáforas.

Fudeu se ela entendeu tudo mesmo porque vai poder me colocar na cova dos leões... hahahaha... Ou então, me chantagear como uma ótima trama da novela das 8... Mas acho difícil, porque até eu mesma me esqueço depois de um tempo sobre quem/ o que estava falando mal... 


Então, tá, né. 
Loucura, este é meu apelido.

Mas, brincadeiras à parte, há um motivo pelo qual me esqueço do que escrevo aqui: porque escrever é a minha terapia - quero dizer, depois de comprar sapatos, logicamente - então, se coloco no papel ou num blog, deixou de ser um problema meu, deixou de ser uma realidade minha, deixou de ser uma tristeza minha. Passa a ser um bem comum, como se quem lê e comenta estivesse me ajudando a carregar, fosse alguém que está do meu lado, rindo da cena patética e triste que vivi, ou se assustando e debochando dos absurdos vistos ou escutados. 

Então, deixa de ser pesado, deixa de ser difícil, deixa de ser trágico... E passa a ser cômico, passa a ser visto de um outro ângulo, de uma outra ótica.

E a vida fica bem mais interessante, Zuzu... 

Então, vai por mim, esqueça de quem te apurrinhou falando mal dele em seu blog! =) 

Claro, sem citar nomes, porque isso dá processo hoje em dia... hehehehe

2 comentários:

  1. Acho esse modo de terapia muuuuito bom!!! rsrs

    Aproveita as férias e descansa dessa coisa toda de aturar pessoas e talz...

    BeijOo

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  2. Acho legal tirar férias de gente chata... Parabéns pelo blog!

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