Então, é o seguinte.
Todo mundo sabe que tem muito maluco a minha volta e malucos virtuais fazem parte desse balaio. E, por mais que eu me divirta com a falta de noção de certas pessoas e a falta do que fazer de umas outras e ainda tenha no meu encalço aquele grupo que é composto pelas mal amadas que não conseguem esquecer certas coisas do passado e acham, realmente, que são importantes, decidi que chega de comentários anônimos.
Porque, né, enquanto a pessoa é só maluca, não tem dinheiro para analista e não tem uma profissão decente porque não tem capacidade de algo melhor e finge que é feliz com o namorinho de merda de porta de portão suburbano, a gente deixa. Tadinha, pensa que a vida dela é importante, que alguém lê o blog que ela fez só pra me xingar e se acha o último biscoito do pacote por ter umas idéias que de tão batidas caíram no clichê. Mas deixa eu te dizer uma coisa, queridinha: você não é essa coca-cola toda. Na verdade, você é, no máximo, uma Dolly Cola sem gás e quente.
Então, enquanto os comentários foram espaçados, xingamentos etc e tal, eu levei numa boa. Ri e deixei pra lá. Nem comento todos que já recebi. Porque se o blog tem espaço pros comentários anônimos é porque foi uma escolha minha, não é? Eu assumo as minhas escolhas. Porém, do momento em que eles passaram a ser ameaças, com desejo de morte e afins, o bagulho fica mais sério.
Então, vai procurar ajuda. Porque não vai ser mais os seus comentários a sua válvula de escape.
Se a sua vida não é o que você esperava, se o seu amor não é o que você esperava, se a sua carreira não é o que você esperava, se a sua família não é o que você esperava, o problema é seu. Não venha descarregar em cima de mim.
Olha, quer me xingar?
Tenha a hombridade e assuma que é você e não tente fingir que não é.
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