A gente descobre - ou, pelo menos, deveria descobrir - que crescer envolve diversas esferas, diversas formas, diversas perspectivas.
Então, eu descobri que certas coisas que nunca imaginei que seria capaz de fazer e que, olhando daqui de dentro, ainda fico achando que não sou capaz de fazer, se precisar eu faço. Vou lá e faço. Se é o necessário, se é assim que se deve atuar, se é assim que se precisa levar, se é assim que as coisas são, não tem problema, eu dou conta do recado. Mesmo que depois eu esmurre paredes, bata portas e chore debaixo do chuveiro. Mas, por fora, no meio dos outros, na frente de terceiros, sou o ser mais controlado, simpático, profissional e direto que posso ser.
Esta sou eu.
Adaptável até o fim, falsa até a alma.
O nome disso é falsidade? E eu que achava que isso era ser político... Me recuso a usar adjetivos pejorativos comigo mesma.
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