segunda-feira, 23 de junho de 2008

... essas pessoas que me criaram...

Já tem a minha mãe - um ser verdadeiramente sem noção que quer que eu pegue autógrafos de parentes dos meus alunos (mas isso é realmente mal da minha família materna. Minha tia quer que eu fale pro pai do meu aluno o quanto o admirava como juiz, etc e e tal...) - e tem o meu pai também, eu não sou de falar muito dele, mas, considerando bem, eu não sou de falar de família em geral. Mas quero dar uma pequena amostra do que é ser criada por um europeu...

E meu pai - este ser que esquece a idade que tem - tomou um estabacão de uma escada de mais ou menos 3 metros de altura... Acabou - literalmente - com o calcanhar. Fez uma cirurgia onde se colocou um monte de fio, parafusos e afins no pé e está há 3 meses sem colocar o pé no chão. E eu, como boa filha (ho-ho-ho) sirvo de motorista por vezes ao ser que me ... gerou? Quem gera é a mãe, né? O que é que o pai faz mesmo? Enfim, continuemos...

E vamos nós lá pro dentista. Lá em Vila Isabel. Num horário que eu costumo ir sempre pro Rio Comprido e estar um inferno as ruas, de tão engarrafadas. Falo por senhor meu pai que acho que é mais interessante ir pela Linha Amarela e tomo um esporro. Então tá, né. Faço o que os mais velhos mandam mas torcendo para chegar na 24 de Maio e estar um engarrafamento infernal. Eu quase rezo por isso. Aí Deus resolve me castigar por ser um ser de coração impuro e não há nem faísca de engarrafamento...

E a minha boca grande, comenta:

- Puxa, sempre que passo por aqui nesse mesmo horário para o trabalho, está sempre super engarrafado. Já cansei de chegar atrasada por causa disso...

E meu pai responde, simplesmente:

- É que tu és azarada mesmo.

- ...

Nenhum comentário:

Postar um comentário